A inflação acumulada nos
últimos 12 meses, de agosto de 2015 a julho de 2016, medida pelo IPCA do IBGE, foi de 8,74%. Nos sete primeiros meses de 2016 o acumulado é de 4,96%. O Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mede a inflação para famílias com
renda de 1 a 40 salários mínimos mensais.
Neste contexto inflacionário
o grupo de produtos de alimentação e bebidas apresentou acumulado nos últimos
12 meses de 13,56%. Já os produtos para alimentação no domicílio registrou um aumento
de preços de 16,00% nos últimos 12 meses.
Contrastando com o aumento
dos preços da alimentação no domicílio está a opção de efetuar as refeições e
lanches fora, principalmente para as pessoas que trabalham fora e precisam
incorrer em despesas com transportes. Nos últimos 12 meses efetuar as refeições
e lanches fora do domicílio ficou 9,06% mais caro, bem abaixo do índice apurado
para a alimentação no domicílio.
O transporte ficou 6,63%
mais caro nos últimos 12 meses, sendo que, no mesmo período, o transporte
público aumentou 9,40%, o taxi 7,36% e os combustíveis 11,96%.
Neste contexto as
pessoas que trabalham fora de casa devem avaliar se está compensando retornar
para o domicílio para fazer as suas refeições. Tal análise tem que considerar
todas as despesas envolvidas bem como o custo relativo do tempo gasto para
deslocamento que poderia ser utilizado em outras atividades. Também deve se considerar o desperdício causado pela produção dos alimentos em casa. É possível que as pessoas estejam tendo que jogar fora alimentos que foram feitos e não consumidos, como resto de arroz e feijão que não foram consumidos, café que esfriou na garrafa, etc.
Passear, ir na academia ou mesmo descansar no horário que sobrará nos intervalos de almoço pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida, além de poder estar gastando menos.
Vale uma reflexão.
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