Como já havia comentado o desemprego começa a assustar os trabalhadores brasileiros. Notícias veiculadas nas seções de economia e que foram manchetes de capa dão conta de confirmar essa expectativa: cada trabalhador americano produz por quatro brasileiros, produção industrial tem terceira queda seguida, taxa de desemprego vai a 8% no trimestre até abril, freada da economia corta 552 mil postos de trabalho formal no País, entre outras.
Embora o estado do Paraná tenha obtido um bom desempenho de geração de emprego nos primeiros meses de 2015, esse resultado não pode ser considerado como bom. Em outros momentos o total de empregos líquidos gerados foi bem melhor. Sem falar que a base comparativa é um País que dá mostras de que uma forte recessão está pela frente.
No período de maio/2014 a abril/2015, no estado, foram contratados 1,485 milhão de pessoas e demitidas 1,483 milhão. Em 12 meses foram criados somente 2.246 novos postos de trabalho no estado. Ortigueira foi o município que mais gerou novos empregos no período, 3.306. É seguido de Cascavel (2.627), Toledo (1.390) e Castro (1.061), entre outros.
Pelo lado oposto temos que o município que mais destruiu postos de trabalho foi Curitiba, onde o desemprego líquido no período foi de 7.329 demissões. São José dos Pinhais foi o segundo município que mais gerou desemprego líquido, com 5.498 seguido de Apucarana, com 1.459.
A expectativa de aumento do desemprego continua. No primeiro trimestre o PIB encolheu 0,2% em relação ao trimestre anterior e a expectativa é de uma retração de 1,3% no ano. Sem falar que a produção industrial deve cair 2,8%. Esse comportamento já está sendo sentido no mercado de trabalho onde o setor industrial é responsável pelo maior volume de demissões em muitas regiões.
Contrastando com essas informações temos as medidas econômicas dos governos federal e estaduais que são essencialmente contracionistas. Com efeito, o cenário vai ser mesmo de queda na produção e de aumento do desemprego. Infelizmente.
E não estamos vendo as autoridades políticas e econômicas fazerem nada para mudar ou pelo menos amenizar esse cenário negativo.
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