A sociedade moderna vem,
constantemente, revisitando episódios ocorridos no passado. As pessoas,
individualmente ou em grupos, são useiras e vezeiras em reproduzir os atos de
hipocrisias e de injustiças sociais que já se colocam de forma histórica na
evolução da sociedade moderna.
A hipocrisia que devemos nos
preocupar não diz respeito à cometida pelos cidadãos comuns, mas àquelas que
são praticadas por grande parte dos agentes políticos que insistem em discursar
que se preocupam com o povo, porém as suas práticas não recebem esta aderência.
Muitos deles agem de forma impenitente e dissimulada, buscando se passar por
pessoas corretas, como se tivessem sido passadas pelo prumo de Deus.
Hipócritas.
Muitas das injustiças
sociais também são geradas pela ação de parte dos agentes políticos. O
desemprego, a violência e criminalidade, a poluição, os problemas com a saúde e
a educação públicas bem como com a habitação são as principais formas de
injustiças sociais que sempre preocuparam os serem humanos em todos os tempos.
De forma clara a corrupção e a incompetência dos agentes políticos se
caracterizam como sendo a principal causa de todas estas injustiças sociais.
Tais transgressões ocorrem
em todas as esferas de governo e causam anomalias negativas que poderiam ser
minimizadas. Sim, as injustiças sociais poderiam ser minimizadas, porém não
evitadas, se todos os cidadãos tivessem uma consciência mais crítica e fizessem
escolhas acertadas de seus representantes políticos. Não é preciso bradar para
todos entenderem e concordarem que os eventos de corrupção e de má gestão dos
recursos públicos causaram a maioria das injustiças sociais existentes no país.
De forma similar a gastança
de dinheiro público nas esferas federal, estaduais e municipais causaram ou
ainda irão causar transtornos para as pessoas. Lembrem que temos estados que
não conseguem pagar sequer os salários de seus funcionários. E existem outros estados
que estão indo para o mesmo caminho. De forma análoga muitos municípios já
estão começando a sentir tais problemas, uma vez que não se preocuparam em
desenvolver uma gestão fiscal responsável. Foi isto que aconteceu com os
governos federal e de muitos estados: fizeram populismo fiscal e “arrebentaram”
com o equilíbrio das contas públicas.
Tais fatos podem não ter
sido provocados pelos atuais gestores, porém não agir no sentido de tentar uma
reversão das tendências também arrolam os atuais gestores na vala comum dos
omissos e dos responsáveis pelos problemas existentes ou pelos que se
avizinham.
É incrível a existência de
pessoas que não conseguem ou que não querem enxergar o caráter de muitos líderes
políticos e as intenções por detrás de seus movimentos e discursos. Não
precisamos consultar oráculos para ter a certeza de que a sociedade brasileira
está despertando e compreendendo que ela pode mudar o curso da história e dos
fatos recentes que perturbaram a tranquilidade de nossas vidas. Cada vez mais
percebe-se que a capacidade de intervir e mudar a realidade posta é
transcendental. Vamos mudar o governo federal mais uma vez e se precisar
devemos mudar quantas vezes forem necessárias. Se o muro está torto temos que
ter coragem para derrubá-lo e fazê-lo novamente.
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